Rua Almeida de Morais, 164, Conj. 41 - Vila Matias, Santos/SP
  • (13) 3321-5413

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Crédito se normaliza, diz Serasa

O resultado foi o mesmo de outubro.

Autor: Karin SatoFonte: Valor EconômicoTags: créditos

As concessões reais (deflacionadas pelo IPCA) de crédito às empresas parecem estar se normalizando, aponta o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas, que ficou em 99,3 em novembro. O resultado foi o mesmo de outubro.

 

Segundo a instituição, sua manutenção perto do nível 100 indica o retorno gradual das concessões de financiamento. Em novembro, o volume mensal de concessões reais ficou em torno de 4% abaixo do que seria considerado como normal para o período, de acordo com a Serasa.

Entre os motivos que levam a essa normalização a empresa destaca o bom momento da economia brasileira, com "crescimento anualizado na margem, superior a 6% ao ano, favorecendo a geração de caixa das empresas e a própria trajetória de declínio gradual dos índices de inadimplência das pessoas jurídicas no país", diz, em nota.

Já o crédito ao consumidor caiu 1% em novembro. Entretanto, a queda não foi suficiente para que o indicador ficasse abaixo do nível 100. O crédito ao consumidor ficou em 103,9, o que demonstra que as concessões reais de crédito às pessoas físicas deverão permanecer aquecidas nos próximos meses.

Isso se deve à confiança do consumidor, à recuperação firme do mercado formal de trabalho, à redução dos índices de inadimplência das pessoas físicas e às melhores condições de prazos e encargos oferecidas por instituições financeiras.

Ainda assim, a Serasa lembra que, com as últimas quedas mensais, o indicador de pessoas físicas encontra-se abaixo do pico verificado meses atrás, "apontando que alguma desaceleração pode ser esperada quanto ao ritmo de concessões reais de crédito com recursos livres às pessoas físicas". Mas a empresa ressalta que esse recuo na velocidade deve ocorrer de forma mais significativa "entre o primeiro e o segundo trimestre de 2010, em função do rápido crescimento do endividamento das famílias observado ao longo do segundo semestre de 2009".