- (13) 3321-5413
Dólar comercial reduz perdas no final e termina o dia estável, a R$ 1,664 na venda
A primeira operação foi realizada às 11h16 (horário de Brasília) e teve término às 11h21, ante taxa de corte de R$ 1,6608.
O dólar comercial terminou a sexta-feira (25) estável em R$ 1,664 na venda, terminando a semana também no mesmo patamar em que iniciou. O mercado foi influenciado pela divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano, que veio abaixo das estimativas do mercado, e também pelas referências domésticas, com destaque à divulgação do IGP-M de fevereiro.
Por aqui, o Banco Central continuou com suas intervenções diárias, realizando dois leilões para a compra da divisa norte-americana no mercado à vista. A primeira operação foi realizada às 11h16 (horário de Brasília) e teve término às 11h21, ante taxa de corte de R$ 1,6608. A segunda operação foi realizada entre 15h42 e 15h47, com taxa de corte aceita em R$ 1,6625.
Além dessas intervenções, o BC também realizou um leilão de contratos de swap cambial reverso, vendendo 18,6 mil dos 20 mil contratos ofertados, ou seja, 93%, em uma operação que movimentou R$ 914 milhões. Mais uma vez, a autoridade monetária brasileira não anunciou a operação com um dia útil de antecedência, como era praxe antes do dia 27 de janeiro. Esse foi o nono leilão de swap reverso no ano, estratégia que já movimentou US$ 8,2 bilhões.
Ainda por aqui, o resultado do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mensal) de fevereiro revelou inflação de 1,00%, superando as estimativas do mercado de 0,79%. Esse fortalecimento da inflação faz com que cresça a parcela do mercado que acredita em uma alta da taxa Selic em 0,75 ponto percentual na semana que vem, embora as projeções de uma alta de 0,5 p.p. ainda sejam maioria.
O mercado também começa a ajustar suas posições levando em conta o vencimento dos contratos futuros de câmbio na BM&F na próxima semana.
Indicadores norte-americanos
O destaque diário foi a divulgação da segunda prévia do PIB norte-americano, realizada pelo Departamento de Comércio dos EUA. Os dados apontam que no último trimestre do ano anterior, a maior economia mundial teria crescido 2,8%, resultado abaixo das expectativas do mercado, que apontavam para 3,3%.
Também foi divulgado deflator do PIB, que mede basicamente o custo de uma cesta de bens na economia norte-americana, registrando um avanço de 0,4%, acima das projeções dos analistas, que indicavam 0,3%.
Ademais, a data também teve a publicação da pesquisa mensal de confiança do consumidor, medida pela Universidade de Michigan (Michigan Sentiment). Os 77,5 pontos marcados em fevereiro surpreenderam ao superar as estimativas do mercado.
Dólar comercial fecha estável em R$ 1,664
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,6620 na compra e R$ 1,6640 na venda, estável em relação ao fechamento anterior. Com esta queda, o dólar acumulou desvalorização de 0,60% em fevereiro, além de fechar a semana na mesma cotação em que iniciou. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 0,13%.
Dólar futuro na BM&F também em queda
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em março, segue o dia cotado a R$ 1,663, leve baixa de 0,12% em relação ao fechamento de R$ 1,665 da última quinta-feira. O contrato com vencimento em abril, por sua vez, opera em baixa de 0,18%, atingindo R$ 1,674 frente à R$ 1,677 do fechamento de ontem.
O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,6630000.
FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 2,41 para maio de 2011, estável em relação ao que foi registrado na sessão anterior.